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Carga tributária gera aumento no preço de material escolar

Mas uma redução nesse valor ajudaria os itens de material escolar fabricados no Brasil a serem mais competitivos que os asiáticos, por exemplo.

Fonte: Paranashop

A lista de material escolar dos filhos é um dos itens que mais pesa nesse começo de ano na vida de muitos brasileiros. Essa despesa fica ainda mais cara com o alto valor cobrado pela carga tributária, já que nenhum item possui uma carga inferior a 30%, segundo o Instituto Brasileiro de Direito Tributário. 
 
O dinheiro arrecadado com esses tributos é usado para garantir os direitos constitucionais da população – como saúde,educação e segurança. Mas uma redução nesse valor ajudaria os itens de material escolar fabricados no Brasil a serem mais competitivos que os asiáticos, por exemplo. “Hoje, o principal problema do governo seria um dólar muito baixo, com um superávit primário reduzido e gastos internos aumentado, ainda com a perspectiva de aumento da taxa de juros”, explica o advogado Marcelo Augusto de Araújo Campelo.

Uma saída para solucionar esse problema, seria a redução de alíquotas de alguns tributos, reduzindo assim o preço e tornando os produtos mais competitivos e até passíveis de exportação. “Não seria necessária uma reforma tributária demorada e complicada para gerar investimentos em educação e deixar a indústria mais competitiva“, exemplifica Campelo. O advogado ainda faz uma comparação com os países asiáticos, onde existe um investimento e incentivo à produção voltada às exportações, o que resulta em empregos e gera renda para o país.

Carga tributária nos principais produtos presentes na lista de material escolar:

Produto x Tributo

agenda escolar: 43,19% 
apontador: 43,19% 
caderno universitário: 34,99% 
caneta: 47,49% 
cola: 42,71% 
estojos para lápis: 40,33% 
fichário: 39,38% 
folhas para fichário: 37,77% 
lancheira: 39,74% 
lápis: 34,99% 
mochila: 39,62% 
papel pardo (solto): 34,99% 
papel sulfite: 37,77% 
pastas em geral: 39,97% 
pastas plásticas: 40,09% 
pincel: 35,70% 
plástico: 40,09% 
régua: 44,65% 
tinta guache: 36,13% 
tinta plástica: 36,22%

Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT